Os monumentos sob a tutela do Instituto de Gestão do Património e Arqueologia (IGESPAR) vão voltar a receber visitas guiadas aos domingos e feriados. Esta decisão foi anunciada com um despacho que revogou a proibição anterior e já foi saudada pela Associação Portuguesa de Agência de Viagem e Turismo (APAVT). Também os preços de entrada sofreram aumentos e em alguns casos chegam aos 40 por cento.
As visitas guiadas aos domingos e feriados vão voltar a ser possíveis nos monumentos que estão sob a alçada do IGESPAR depois de conversações e muitas criticas que envolveram as agências de viagens que viam na anterior decisão uma enorme contrariedade à oferta do turismo nacional.
Esta decisão que volta a permitir as visitas guiadas aos domingos e feriados foi ontem comunicada à APAVT, formalizada através de um novo despacho (22/GD/2010) daquele organismo público, e entra em vigor no próximo dia 1 de Maio.
Esta decisão já foi recebida com aplausos pela APAVT embora este organismo já tenha referido em comunicado que "ainda se mantenham sem resposta algumas das questões" levantadas, mas que "esta revogação é naturalmente bem-vinda, repondo alguma justiça neste processo".
Museus mais caros
As visitas aos monumentos sob a tutela do Instituto dos Museus e da Conservação e o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico vão ficar mais caras depois destes dois organismos terem decidido implementar aumentos significativos nos preços das entradas nos seus monumentos.
Em alguns casos os aumentos chegam aos 40 por cento, medida que já foi contestada pela APAVT que considera estes aumentos lesivos ao Turismo Nacional, em particular num ano em que os agentes do sector estão a fazer redobrados esforços para a recuperação deste importante sector da actividade económica.
Os operadores turísticos queixam-se ainda que a maioria dos orçamentos propostos às agências estrangeiras para a venda de Turismo em Portugal são feitos com uma antecedência de vários meses, pelo que a comunicação de alteração de preços em cima da hora não permite a sua correcção.
Desta forma são as próprias agências de viagem a terem de suportar as diferenças de preços para não perderem os negócios já contratados.
Fonte do texto e imagem: RTP
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