"Terrorismo - Casa do Avarela era a nova fábrica de bombas da ETA
Material descoberto permitia fazer 1,5 toneladas de explosivos. Numa das casas de banho da moradia, os ocupantes tinham instalado um laboratório.
A moradia da Rua do Gesso, em Casal do Avarela, nos arredores de Óbidos, era a nova fábrica de bombas da ETA. Os serviços antiterrorismo espanhóis admitem, mesmo, que a organização terrorista transferiu boa parte do seu aparelho militar e técnico de França para Portugal.
A quantidade de material apreendido na garagem e na moradia de dois andares de Casal do Avarela confirma esta tese: na garagem havia 400 quilos de bombas já prontas à espera de detonadores, 1,3 toneladas de nitrato de amónio, 75 quilos de nitrato de potássio e quantidades não especificadas, ao meio da tarde de ontem, de pentrita, utilizada para potenciar as deflagrações, pó de alumínio e nitrometano. Um arsenal que, segundo os cálculos do Ministério do Interior de Espanha, que divulgou um comunicado no final da tarde de ontem, permitiria o fabrico de 1,5 toneladas de explosivos.
A pacata localidade da região Oeste de Portugal era, para os etarras, a sucessora da fábrica de explosivos desarticulada em Cahors, em França. Uma operação conjunta das polícias francesa e espanhola naquela localidade, em Setembro de 2007, levou à apreensão de 400 quilos de bombas, como o PÚBLICO noticiou na edição de 13 de Janeiro passado. Ou seja, para a ETA, o Casal do Avarela era, menos de três anos depois, um "Cahors 2" reforçado, com mais quantidade de explosivos."
A quantidade de material apreendido na garagem e na moradia de dois andares de Casal do Avarela confirma esta tese: na garagem havia 400 quilos de bombas já prontas à espera de detonadores, 1,3 toneladas de nitrato de amónio, 75 quilos de nitrato de potássio e quantidades não especificadas, ao meio da tarde de ontem, de pentrita, utilizada para potenciar as deflagrações, pó de alumínio e nitrometano. Um arsenal que, segundo os cálculos do Ministério do Interior de Espanha, que divulgou um comunicado no final da tarde de ontem, permitiria o fabrico de 1,5 toneladas de explosivos.
A pacata localidade da região Oeste de Portugal era, para os etarras, a sucessora da fábrica de explosivos desarticulada em Cahors, em França. Uma operação conjunta das polícias francesa e espanhola naquela localidade, em Setembro de 2007, levou à apreensão de 400 quilos de bombas, como o PÚBLICO noticiou na edição de 13 de Janeiro passado. Ou seja, para a ETA, o Casal do Avarela era, menos de três anos depois, um "Cahors 2" reforçado, com mais quantidade de explosivos."
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Fonte: Publico
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