Com uma área total de 7790 metros quadrados, a nova estrutura de Santa Apolónia deverá corresponder a um conceito friendly, “tendo em consideração os aspectos de conforto, acessibilidade, flexibilidade e rapidez nos serviços prestados aos passageiros, e adequar-se ao tráfego actual e futuro, de forma a proporcionar a Lisboa o aumento significativo dos cruzeiros que começam e terminam no seu porto”, frisa a APL em comunicado. A funcionalidade é outra das mais-valias do projecto, além das operações de embarque e de desembarque, o Terminal de Santa Apolónia assegurará também a ligação aos transportes públicos.
Além de ter em conta a relação com o edificado de carácter excepcional da zona, nomeadamente os edifícios da Alfândega, Museu Militar e Estação de Santa Apolónia, o futuro terminal levará igualmente em consideração a proximidade do centro histórico, as ligações a espaços públicos ribeirinhos requalificados no âmbito de numerosas intervenções – no campo das Cebolas/Doca da Marinha, no Terreiro do Paço, na Ribeira das Naus e no Cais do Sodré – e a criação de uma praça, no seguimento do edifício da Alfândega de Lisboa, que enquadre a entrada e a saída do novo terminal. A zona de estacionamento prevê 500 lugares para veículos ligeiros, 80 para autocarros e uma praça de táxi para 50 viaturas.
No âmbito da reconversão do terminal de Cruzeiros de Santa Apolónia, a APL concluiu já uma primeira fase da intervenção de reabilitação e reforço dos cais entre Santa Apolónia e o Jardim do Tabaco, concluída em Fevereiro do ano passado e com um custo de 16,3 milhões de euros. Em curso está a segunda fase da empreitada, com data de conclusão prevista para Fevereiro do próximo ano e um valor superior a 37,4 milhões de euros.
Fonte: Publituris
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